Segurança do Museu em Foco
A diretora do Museu do Louvre, des Vehicles, admitiu que a cobertura de câmeras de segurança do espaço é insuficiente após um roubo impactante ocorrido recentemente. “A única câmera instalada está voltada para o oeste e, portanto, não conseguiu monitorar a varanda envolvida no arrombamento”, revelou. Em uma avaliação franca, ela ainda comentou que as câmeras perimetrais estão envelhecendo e que a vigilância das áreas externas do museu “é altamente insuficiente”.
Apesar dessas falhas, des Vehicles defendeu um plano de segurança estimado em 80 milhões de euros, rebatendo um relatório que mencionava “atrasos persistentes” na implementação das medidas de proteção. Na manhã de quarta-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, exigiu que as ações de segurança no Louvre fossem aceleradas, logo após a reabertura do museu ao público.
Após o roubo, des Vehicles apresentou sua demissão, mas o Ministério da Cultura negou o pedido, segundo informações. Na inauguração do museu, que ocorreu às 9h (07h GMT), o público compareceu em peso, embora a Galeria Apollo, palco do crime, permanecesse fechada.
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Fonte: odiariodorio.com.br
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Fonte: cidaderecife.com.br
Os Ladrões e a Recuperação dos Itens Valiosos
Os ladrões levaram consigo oito peças valiosas, incluindo um colar de esmeraldas e diamantes que pertenceram a Napoleão I e um diadema que foi da Imperatriz Eugenie, adornado com quase 2.000 diamantes. O ministro do Interior, Laurent Nunez, afirmou à imprensa que a investigação está avançando e que mais de 100 investigadores foram mobilizados para o caso. “Tenho plena confiança, isso é certo, que encontraremos os perpetradores”, declarou.
A promotora de Paris, Laure Beccuau, descreveu a perda financeira como “extraordinária”, destacando que o maior prejuízo reside na perda do patrimônio histórico da França. O Louvre, que atraiu aproximadamente nove milhões de visitantes no ano passado, é conhecido por abrigar obras icônicas, como a Mona Lisa.
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Fonte: daquibahia.com.br
Outros Casos de Roubo em Museus Franceses
Esse incidente no Louvre não é um caso isolado; ele levanta preocupações sobre a segurança em museus ao redor da França. Christian Galani, um representante sindical do Louvre, expressou sua preocupação com a falta de efetivo de segurança, resultado de cortes de postos de trabalho nos últimos 15 anos, apesar do aumento no número de visitantes. “É possível andar por diversas áreas sem ver um único guarda”, afirmou.
Um especialista em arte, que preferiu permanecer anônimo, relatou à AFP que em 2024, conseguiu chegar tão perto de uma obra do renomado pintor renascentista Rafael que poderia tocá-la sem que qualquer alarme disparasse ou que um curador o interrompesse.
Menos de 24 horas após o roubo no Louvre, um museu no leste da França, dedicado ao filósofo iluminista Denis Diderot, reportou o furto de moedas de ouro e prata, após uma vitrine ter sido quebrada. No mês anterior, criminosos invadiram o Museu de História Natural de Paris, levando pepitas de ouro avaliadas em mais de 1,5 milhão de dólares.
Além disso, ladrões roubaram dois pratos e um vaso de um museu em Limoges, com perdas estimadas em cerca de 7,6 milhões de dólares. Embora roubos em museus não sejam incomuns, as ocorrências no Louvre são relativamente raras, com o recorde mais famoso sendo o furto da Mona Lisa em 1911, quando uma versão italiana da pintura foi recuperada e hoje está protegida por vidro de segurança.
