Roubo Audacioso no Museu do Louvre
No último domingo, o icônico Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um ousado roubo que resultou na subtração de uma coleção de joias imperiais francesas de valor inestimável. Entre as peças levadas, destacava-se uma coroa do século 19, que pertenceu à Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. A boa notícia é que a coroa foi recuperada nas proximidades do museu, embora tenha sofrido danos significativos. Infelizmente, os ladrões conseguiram escapar com outras oito joias avaliada em aproximadamente 102 milhões de dólares. Entre esses itens, estava um colar de esmeraldas e diamantes, presente de Napoleão I para sua esposa, a Imperatriz Maria Luísa.
A coroa, que é adornada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, apresenta danos que ocorreram principalmente durante a ação criminosa. Laurence des Cars, o diretor do museu, informou que, após uma avaliação preliminar, ela ainda pode ser restaurada. “As primeiras análises indicam que uma restauração delicada é viável,” afirmou Des Cars, ressaltando que a coroa quebrou ao ser forçada para fora da sua vitrine.
Críticas à Segurança do Museu
Des Cars também expôs as deficiências nas medidas de segurança do Louvre, afirmando que o museu havia investido em “vitrines de joias de alta qualidade” para proteger as peças na Galeria Apollo. Apesar do vidro da vitrine ter permanecido intacto, os ladrões conseguiram acessar as joias através de fissuras. Após o incidente, Des Cars reconheceu as falhas nas estratégias de segurança, especialmente em relação à vigilância externa. “Houve uma falha,” admitiu, observando que, embora os alarmes tenham funcionado corretamente, a cobertura das câmeras de segurança foi inadequada. Uma das câmeras, voltada para o oeste, não conseguiu registrar a varanda utilizada pelos ladrões, enquanto as demais apresentavam qualidade inferior e estavam desatualizadas.
Consequências e Reações
Em resposta ao roubo, Des Cars decidiu apresentar sua demissão ao Ministério da Cultura, embora tenha sido rejeitada. O presidente francês, Emmanuel Macron, por sua vez, exigiu que medidas imediatas fossem implementadas para reforçar a segurança do Louvre, que reabriu suas portas ao público apenas três dias após o assalto em plena luz do dia. A situação gerou um intenso debate sobre a proteção do patrimônio cultural francês, levando a questionamentos sobre como o museu pode proteger suas valiosas coleções no futuro.
Este incidente ressalta a fragilidade da segurança em instituições culturais e ignora a importância de salvaguardar a história e a arte. O Louvre, como um dos museus mais visitados do mundo, agora enfrenta a pressão de melhorar suas práticas de segurança para evitar que um episódio como esse se repita.
